segunda-feira, 10 de setembro de 2007

DEVOCIONAL

TEXTO ÁUREO:

(E estavam ali cerca de cinco mil homens). Mas Ele disse aos seus discípulos: “Façam-nos sentar-se em grupos de cinqüenta”. Os discípulos assim fizeram, e todos se assentaram. Tomando os cinco pães e dois peixes, e olhando para o céu, deu graças e os partiu. Em seguida, entregou-os aos discípulos para que os servissem ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram. (Lc 9:14-17).

PENSAMENTO:

Não sabemos porque Jesus pediu para dividir as pessoas em grupos de cinqüenta. Ele não explicou. Nem disse aos discípulos o que ia fazer. Mas quem conhecia Jesus sabia que alguma coisa estava prestes a acontecer e que provavelmente seria coisa boa. Nem sempre Deus nos explica o porquê de certas coisas que temos que fazer. Sabemos muito pouco sobre o que Deus fará no futuro. As pessoas mais próximas a Jesus precisam aprender a conviver com muitas dúvidas e incertezas. Isso é porque Ele não nos ama? Ele não entende a nossa ansiedade sobre o futuro? Claro que não. Pelo contrário. Deus sabe que tem que fazer certas coisas sem nosso consentimento ou compreensão justamente para que depois possamos ver que Ele é digno de nossa confiança. Isso acontece inclusive com as pessoas mais próximas a Ele, como os discípulos. Ele não os consultou, nem se explicou. Porém, os discípulos seguiram sua orientação e foram abençoados com todos os outros. Vamos fazer isso hoje, seja qual for a tarefa ou desafio, o ministério ou serviço que Ele colocar diante de nós. Faça o que Jesus lhe mandou fazer e você e muitos outros serão abençoados.

ORAÇÃO

Pai perdoe-nos quando questionamos ou nos queixamos da maneira como o Senhor age em nossas vidas. O Senhor poderia ter destruído todos nós no momento do primeiro pecado e seria mais do que justo. Obrigado pela sua infinita misericórdia e sua longanimidade para conosco. Queremos aprender a confiar mais no Senhor e nos dedicar cada vez mais em tudo que o Senhor colocar diante de nós, porque sabemos o quanto o Senhor nos ama. No nome daquele que é a maior prova disso, seu filho Jesus, nós oramos. Amém.

O NASCIMENTO DE ISAQUE

" E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito." (Gn 21:2).

REFLEXÃO PASTORAL

A MULHER VITORIOSA

Pr. Daniel de Lima Alves
Igreja Batista Memorial

A mulher vitoriosa procura saber qual é a vontade de Deus quando tem de tomar uma decisão importante. Para isso é necessário uma vida de oração e uma busca constante da Palavra de Deus. A Bíblia ensina que fazer a vontade de Deus é o resultado de pensar e agir de acordo com a sua Palavra. A mulher vitoriosa lê diariamente a Bíblia, para que possa ter sua maneira de pensar renovada e uma perspectiva a respeito de sua vida, essa é a mulher que tem a visão de Deus.
A mulher vitoriosa é modelo para outras mulheres cuja vida exemplar pode servir de modelo para outras. Lembra de Sara? Milhares de anos após sua morte, ainda é lembrada por seu exemplo de submissão ao seu esposo. Maria estando disponível para que Deus pudesse usá-la, é um exemplo de disponibilidade. Lembramos ainda de mulheres especiais como: Isabel, a mentora espiritual, Dorcas, a discípula generosa, Lídia, mulher de negócios influente. Damaris, uma cristã corajosa, Priscila, uma líder cristã respeitada. Essas e outras mulheres foram vitoriosas porque acreditaram, perseveraram, foram firmes e confiaram no Senhor, elas fizeram a diferença.
Acredite, faça a diferença, persevere, esteja firme e confie no Senhor, e serás uma mulher vitoriosa. Serás lembrada como: uma filha obediente, uma mãe honrada, uma irmã companheira e amável, uma amiga prestativa e solidária e uma serva fiel. Mulheres, Deus é com vocês. “... o seu valor muito excede o de rubins.” (Pv 31:10b).

ILUSTRAÇÕES

A VIDA LHE DÁ DE VOLTA O QUE VOCÊ DIZ

Um filho e seu pai caminhavam por uma montanha. De repente, o menino cai, se machuca e grita:
- Ai!!!
Para sua surpresa, escuta sua voz se repetindo, em algum lugar da montanha.
Curioso pergunta:
- Quem é você?
Recebe a resposta:
- Quem é você?
Contrariado, grita:
- Seu covarde!
Escuta como resposta:
- Seu covarde!
Olha para o pai e pergunta, aflito:
- O que é isso?
O homem sorri e fala:
- Meu filho preste atenção.
Então, o pai grita em direção da montanha:
- Eu admiro você!
A voz responde:
- Eu admiro você!
De novo o homem grita:
- Você é um campeão!
A voz responde:
- Você é um campeão!
O menino fica espantado. Não entende.
O homem explica:
As pessoas chamam isso de eco.E assim é a vida.
Ela lhe dá de volta tudo o que você diz. A vida é um reflexo de nossas ações.

Autor: Desconhecido

CURIOSIDADES BÍBLICAS

Além de Jesus que homens jejuaram 40 dias e 40 noites?
Resposta: Moisés e o profeta Elias (Dt 9:9; 1 Reis 19:8).

DINÂMICA DE GRUPOS

A FAMÍLIA SAUDÁVEL É ASSIM

Público Alvo:
Famílias, casais, jovens ou a Igreja.

Objetivo:
A partir de idéias particulares, compor o perfil de uma família.

Número de Participantes:
Indefinido.

Duração:
1 hora.

Material Necessário:
Papel e caneta para cada grupo. Quadro de giz ou quadro branco e giz ou pincel apropriado.

Desenvolvimento:

1. Dividir em grupos.
2. Cada grupo irá trabalhar com o seguinte tema: “A família saudável é assim”, compondo um perfil, com as características que deve ter uma família saudável. Ir anotando numa folha de papel.
3. Depois disso, o dirigente torna a reunir todos e num quadro-de-giz ou quadro branco, irá anotando, com a ajuda dos participantes, todas as características que foram encontradas pelos grupos (características repetidas não precisam ser anotadas novamente).
4. Ao terminar de anotar todas as características, pedir que todos os participantes, a uma só voz, recitem as características.
5. Encerrar desafiando todos a que trabalhem com si mesmos e em suas próprias famílias para que elas sejam parecidas com o perfil traçado.
Autores: Gilson e Elizabete Bifano - Dinâmicas de Grupos para Casais e famílias
Ministério: Oikos

A PALAVRA CERTA PARA CIRCUNSTÂNCIAS ESPECÍFICAS

COMO SER UM BOM AMIGO

"Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia nasce o irmão." (Pv 17:17).

ESTUDO BÍBLICO

DEUS NÃO TRABALHA EM DESORGANIZAÇÃO

Lindemberg Gomes de Lima
Igreja Batista Memorial

I – LIVRO DE NÚMEROS

ADORADORES EM HARMONIA


INTRODUÇÃO

O livro de números pode ser considerado como o livro dos levitas. No texto hebraico, seu nome é bemidbar significa “no deserto”, uma alusão ao ambiente da peregrinação do povo de Israel rumo à Canaã prometida. O nome Números, por sua vez está relacionado ao recenseamento do povo de Israel feito por Moisés, ordenado por Deus, para organizar o povo escolhido para a defesa contra os possíveis inimigos que enfrentaria (Nm 1:3), para organização social do povo (Nm 2:2) e a organização do culto (Nm 3.6).[1] O conteúdo do livro de Números atende ao propósito de mostrar que a história de Israel e a história da salvação “não são simples acontecimentos do passado, mas são temas sempre contemporâneos (...) que a história da salvação é um assunto que interessa a todos, e que hoje precisamos saber como estar preparados e prontos para fazer a vontade de Deus, nesta grande batalha Espiritual”.

Texto Áureo: Nm 1-10

1. DEUS MANDA MOISÉS NUMERAR AS TRIBOS DE ISRAEL

“Falou mais o SENHOR a Moisés, no deserto do Sinai, na tenda da congregação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano da sua saída da terra do Egito, dizendo: (Nm 1:1).

Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas gerações, segundo a casa de seus pais, conforme o número dos nomes de todo varão, cabeça por cabeça; (Nm 1:2).

da idade de vinte anos para cima, todos os que saem à guerra em Israel, a estes contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão.” (Nm 1:3).

Deus manda Moisés identificar, separar, numerar e organizar as tribos de Israel, como forma de se preparem para as grandes lutas de conquistas que estariam por vir. O povo de Israel deveria estar prontamente organizado no seu aspecto bélico, social e espiritual. Contudo, é interessante notar que Deus não deu maior importância ao grandioso exército de 600 mil homens, que Israel possuía. A vitória do povo de Deus não vem pela força do braço do homem, mas sim pela mão justa e fiel de Jeová. No entanto, sua atenção especial ficou reservada ao grupo de adoradores (22 mil levitas), que caminhava em meio a essa tropa. Porque as vitórias do povo de Israel foram frutos não dos braços, da força e da valentia do povo, mas por que Deus ia à frente do seu povo e por ele batalhava.

2. DIVISÃO DAS TRIBOS DE ISRAEL

“Estará convosco de cada tribo um homem que seja cabeça da casa de seus pais.” (Nm 1:4).
“Como o SENHOR ordenara a Moisés, assim os contou no deserto do Sinai.” (Nm 1:19).

“Assim foram todos os contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais, de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra em Israel.” (Nm 1:45).

“Todos os contados, pois foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta.” (Nm 1:46).

Assim procederam Moisés e Arão diligentemente, conforme lhe tinha determinado Deus. Identificou todas as pessoas pertencentes a todas as tribos de Israel, segundo a sua própria genealogia, de modo que cada tribo escolheu um homem para que assumisse a posição de príncipe da tribo seus pais, os cabeças de milhares de Israel.

3. OS LEVITAS NÃO SÃO CONTADOS

“Porquanto o SENHOR tinha falado a Moisés, dizendo:

“Somente não contarás a tribo de Levi, nem tomarás a soma deles entre os filhos de Israel.”
(Nm 1:48-49).

“Conta os filhos de Levi, segundo a casa de seus pais, pelas suas gerações; contarás a todo varão da idade de um mês para cima” (Nm 3:15).

Três fatos podem destacar nesse recenseamento dos levitas. O primeiro é o fato de Deus ter pedido para não contar os levitas, descendentes da linhagem de Levi; posteriormente, vamos entender o porquê dessa situação, é que Deus tinha um propósito importante para esse povo, que era administrar o serviço sacerdotal, os sacrifícios oferecidos pelo povo de Israel, a guarda e o transporte, armar e desarmar o tabernáculo e a administração dos cultos oferecidos a Deus. O segundo é que dois dos filhos de Arão não foram contados: Nadabe e Abiú que ofereceram fogo estranho perante o SENHOR (Lv 10:1-2; Nm 3:4). Lembra a Israel o perigo de apresentar a Deus um culto indevido. Podemos citar como exemplo, o caso dos Samaritanos do Sec. VIII antes de Cristo, que “temiam ao SENHOR e, ao mesmo tempo, serviam aos seus próprios deuses, segundo costumes importados de outras nações” (2 Rs17:33). O terceiro fato é a contagem dos levitas a partir de um mês de idade. Este fato lembra a importância da criança no culto. Deus se agrada do louvor dos pequeninos (Sl 8:2; Mt 21:16).

4. A BANDEIRA E A ORDEM DAS TRIBOS NO ACAMPAMENTO

“Os filhos de Israel assentarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, assentarão as suas tendas.” (Nm 2:2).

“E os filhos de Israel fizeram conforme tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés; assim, assentaram o arraial segundo as suas bandeiras; e assim marcharam cada qual segundo as suas gerações, segundo a casa de seus pais.” (Nm 2: 34).

Porém, como tem sido observado era necessário e de fundamental importância para o homem de guerra, a sua declaração inequívoca da sua descendência (genealogia), e essa era reconhecimento da sua bandeira. Amado irmão, qual a sua descendência? Qual a sua genealogia?[2] Qual a sua bandeira? Essas duas coisas eram essenciais para o reconhecimento de sua bandeira. Essas duas coisas (genealogia e bandeira) eram indispensáveis para a marcha e luta no deserto. Além disso, eram inseparáveis. Se um homem não soubesse a sua descendência, não poderia reconhecer a sua bandeira, neste caso era lançado em desesperada confusão. Os homens que podiam sair à guerra em Israel, não podiam ter dúvidas em seu coração quanto a essas verdades. Cada um devia conhecer o seu posto e ocupá-lo, conhecer a sua bandeira e manter-se sob ela.
Qual é a sua bandeira? Você tem certeza do conhecimento exato de sua bandeira? A bandeira que nos identifica com a nossa luta, com a nossa missão é o Evangelho. É Jesus. O nosso Pai celestial é Deus. Este, portanto, é a nossa bandeira.
Era assim com todas as tribos, em todo o campo do Israel de Deus. Cada um tinha a sua descendência e o seu posto; e nenhuma delas dependia dos seus próprios pensamentos: tudo era disposto por Deus. Ele deu a descendência, indicou a bandeira, e o posto; nem tão pouco havia necessidade de comparar, uns com os outros ou qualquer outro fundamento para inveja; cada um tinha o seu posto para ocupar, o seu trabalho para fazer, e havia espaço bastante para todos. Havia a maior diversidade e, contudo a mais perfeita unidade.
Assim, como foi no passado, no acampamento da antiguidade, bem como agora na Igreja nos dias atuais, o agir de Deus tem nos tem revelado que Ele não é um “deus de confusão”.
Tudo tem que ser feito com muita ordem e decência. Segundo a orientação de Deus dada a Moisés o povo de Israel teria que manter toda aquela organização quer acampado, quer em marcha. Havia também uma ordem estabelecida por Deus que organizava a adoração, os sacrifícios e as ofertas dos príncipes de todas as famílias do povo de Israel (Nm 7:1).

[1] I Co 14: 33,40).
[2] Rm 8: 14,16; Gl 3:26-29 e 1Jo 3:2.